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sábado, 6 de abril de 2013

Mentiras e mentirosos. Parte I Cuidados na infância.


Mentira é o nome dado as afirmações ou negações falsas ditas por alguém que sabe (ou suspeita) de tal falsidade, e na maioria das vezes espera que seus ouvintes acreditem no que ela diz.

 



 Dizeres falsos quando não se sabe de tal falsidade e/ou se acredita que sejam verdade, não são considerados mentira, mas sim erros. O ato de contar uma mentira é "mentir", e quem mente é considerado um "mentiroso".






 Você conhece alguém que seja mentiroso? Já caiu em alguma mentira dele(a)? É horrivel, né?

Mentir é afirmar com convicção aquilo que se sabe ser falso, ou negar o que se sabe ser verdadeiro. Quantas vezes você já viu alguém fazer isso e pensou "que cara de pau!".




 

Quem nunca mentiu uma vez que seja na vida? Quem nunca teve uma vontade enorme de mentir em determinado momento e se segurou? E quem nunca  foi obrigado a mentir por conta de motivos alheios? O pior é o sentimento de culpa que ficamos após isso, não é verdade?





A verdade é: todos nós já mentimos ou tivemos bem perto disto.





Muitas vezes, mentimos por omissão, por não querermos fazer parte de um problema, não  querermos aumentar tensões entre pessoas ou grupos. Muita gente usa o argumento de se omitir de determinado fato, porém constitui o silêncio uma forma oculta de mentira.





Omissão:



 Falta de ação no cumprimento do dever; inércia; desídia.



 Ato ou efeito de não mencionar (algo ou alguém), de deixar de dizer, escrever ou fazer (algo).





Experimentamos as primeiras mentiras na infância. Ou contando-os ou ouvindo.

 

Em casa ou na rua.



 

A. - Em casa - Contando-as quando somos repreendidos com veemência por nossos pais e para que isso não aconteça novamente, mentimos para escapar desta repreensão. se o resultado das nossas mentiras infantis forem positivos, pode ter resultados não muito satisfatórios quando chegamos a adolescência.



 

Porque aí, continuaremos mentindo e o aperfeiçoamento destes atos passa a ser natural, causando vários danos na idade adulta. Muitas vezes crianças começam  a mentir deliberadamente por exemplo dos pais.




Albert Schweitzer,  que foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão, diz que:


"O exemplo não é a melhor forma de educar, é a única."





Paulo Freire, um dos mais renomados pedagogos brasileiros e mundiais diz:





 " É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática."



Nossos pais são nossos primeiros exemplos. É o norte inicial para moldar nosso caráter e personalidade. Um lar exemplar e o começo de um ser humano exemplar. São as guias primárias de nossa existência.

É horrivel quando um de nossos pais pede para dizer, ao telefone para outra pessoa,  que ele(a) não está! Ou quando vemos isso na casa de outra pessoa.  



Pensamos logo: " Caramba, será que quando eu ligo, faz isso comigo também?"  concorda?



Se em nossa casa, vemos nossos pais mentirem, o 1º exemplo começa a entranhar em nossas mentes, de forma a tornar isso uma atitude normal, corriqueira. e pior quando vem acompanhado da seguinte frase:

“Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”



Existem duas vertentes nestes casos:


  1. A criança quando crescer vai odiar mentiras e mentirosos
  2. Vai seguir o exemplo dos pais e mentir com causa justificada: "Qual o problema? Meus pais também faziam isso e nunca tiveram problemas..." (de justificada esta frase na realidade não tem nada....).




 Em casa os pais devem e podem suprimir este hábito de mentiras de diversas formas, mas o mais importante é que: Cessem com este mal com a maior brevidade possível....



Métodos ou modo de fazer?





Sinceramente, não conheço uma formula exata para fazer isso, porém a primeira coisa que tem que ser feito é dar mais amor, presença, acompanhamento e limites. 

Em último caso, procurar ajuda profissional.  Isso é o que deve ser feito, para o bem da criança, e dos próprios pais, pois quanto maior a criança, maior o problema para os pais.



 

Digo sempre aos meus filhos que: "Quando conseguimos compreender que nossos pais têm defeitos e erram também e mesmo assim os amamos e os respeitamos, é sinal que amadurecemos."



 

 B. - Na rua - a influência dos amiguinhos, seja em colegas de rua, de condomínio, de escola, é sempre perigosa. Quando acompanhada de perto pelos pais, que tem o  cuidado de ver com quem seus filhos tem amizades, ótimo. Dá pra cortar o mal pela raiz.



 

Porém quando isso é ignorado, só se percebe com o decorrer do tempo, quando os pais percebem que os filhos estão mentindo. Isso às vezes é rápido ou não. A primeira forma de observarmos isso é conhecendo seus amiguinhos, saber como são seus pais, como eles se comportam... 

Enfim nos interessando por quem está por perto de nossos filhos.

Nós sempre percebemos quando um amiguinho é mentiroso e/ou dissimulado. Isso já aconteceu com você? de perceber isso em amigos do seu filho?



 

Isso em todas as etapas de seu desenvolvimento, seja infância, adolescência, fase inicial adulta...



 

Na próxima postagem (para não ficar maçante falar tudo em uma só postagem), falaremos de Mentiras na adolescência.




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