E eu tenho outro mestre falando de amor, no início do Blog, que é o Apóstolo Paulo.
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Realmente, saber amar é muito difícil e a grande maioria não sabe amar. Saber amar não é conjugar no singular "eu" e sim no plural, "nós". Saber amar é respirar o ar do outro, sem sufocá-lo, é deixar viver, é querer ser feliz e ver o outro feliz.
É horrível quando o outro nos sufoca, achando que isso é amor, concorda?
Quem sabe amar é forte, aguenta o tranco pelo outro e sofre quando incompreendido.
Quem ama nem percebe que está sendo protegido e amado por quem saber amar, mas quando perde, entende que ficou órfão de um grande amor.
Chora e sofre com isso. Quem já não passou por isso, seja de um lado ou do outro?
Saber amar é para pessoas decididas, que sabem o que querem, que tem atitude, que quer ver o bem do outro também.
Pessoas cheias de medo, indecisões, tristezas, mágoas, depressões, nunca souberam amar. Muitas das vezes, se perdem achando que amam não uma pessoa, mas duas? Simplesmente banalizam o que se chama de amor e sofrem com isso. Não souberam amar, só amaram...
Sempre conjugaram no relacionamento o pronome EU ao invés de NÓS. por isso sofrem. Quem sabe amar também sofre, mas a diferença está no querer viver feliz ou aceita o que tem, pois quem ama, acha que o amor vem com o tempo. Só que o que vem com o tempo, é chuva, trovoada, temporais, etc...
Por fim, quem sabe amar, crê em uma força maior que é amor e justiça, crê em Deus. Quem ama, acredita em letra de música, de depressão, dor de cotovelo, macumba, olho grande, inveja, mau olhado, etc....
Mas deixemos de reflexões próprias ( fica parecendo uma 2º versão do mestre, rs, e eu não tenho essa pretensão) e vejamos o texto lindo, maravilhoso, espetacular do mestre Artur da Távola.
Na boa: é o cara! nesta área mata a bola no peito, domina, olha e lança, um perfeito camisa 10. Conclui e faz gol quem quer ser feliz.
Se tudo fosse: - "Eu te amo. Você me ama?" Resposta: "Amo".
Pronto! Seria simples. E foram felizes para o resto da vida.
Quando tal diálogo acontece e duas pessoas percebem que se amam, aí a dúvida e a confusão não terminam. Começam!
Não está disposto na lei da vida que duas pessoas que se amam, saibam amar. O normal é as duas não saberem. Raro é as duas saberem. O habitual é uma saber e aguentar o rojão pela outra.
Saber amar! Quanta gente prefere viver com alguém que sabe amar, mesmo que não o ame! Quanto amor pode brotar da relação com quem sabe amar!
Quem sabe amar, pode até realizar o milagre de acabar recebendo o amor de quem não o ama, ou ama e não sabe.
Saber amar é conhecer o amor como forma de arte.
O amor é apenas um sentimento, enquanto que saber amar é uma criação, visão estética do amor. Tanto é flor na hora certa, como presente fora de hora.
Saber amar implica conhecer sabedorias que o amor não sabe, como esperar, deixar fluir, não invadir as dúvidas do outro, não abafar nem impedir que a outra parte
supere a depressão, a angústia ou a dor que a oprime.
Quem ama deixa de amar junto. Quem sabe amar, por conhecer a medida exata dos orgulhos que valorizam o amor, suporta tal sentimento, desde que seja passageiro, é claro.
Quem ama, quando cansa, pode voltar a amar. Quem sabe amar quando desliga é para sempre. É mais fácil afrontar a quem ama do que a quem sabe amar.
Este, conhece tanto a importância do seu sentimento, que quando o retira, machucado, incompreendido ou ferido de morte, é para sempre.
Cuidado com quem ama! Mas cuidado maior com quem sabe amar! Quem perde um amor perde menos do que quem perde alguém que sabe amar.
Saber amar não é depender.
Não é ser servil.
Não é viver agradando. Não é fazer o que o outro quer.
Saber amar é ter as reações certas, de compreensão e crítica; é ocupar todo o seu lugar no espaço e no tempo do sentimento e da emoção do outro.
Saber amar é até saber desistir.
Saber amar é aquela parte que, partindo do amor, procura (até encontrar) a parte do outro que um dia saberá amar.
E a encontrando tem paciência, afeto e tolerância. A menos que descubra que ela não merece.
Porque saber amar é também ter a coragem das renúncias, bravura raramente presente em quem, apenas, ama.
Por: Artur da Távola
Blog de Arthur da Távola (vale a pena ler suas crônicas): http://www.arturdatavola.blogger.com.br/
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Excelente...e parabéns pela postagem !!!
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