Se você está a fim de viver um
relacionamento, sabe que correrá o risco de ser traído(a) ou de virar o(a)
traidor(a). E romper com os acordos conjugais dói para os dois lados,
especialmente quando a questão entra no campo da exclusividade sexual.
Sentir-se culpado(a) pela escapadinha do
parceiro(a) é uma reação muito comum.
Quando descobrem que foram traídas, muitas
mulheres (e homens) fazem uma auto avaliação e cavam problemas internos.
Mas é importante lembrar que ninguém
leva a outra pessoa a fazer alguma coisa, como uma imposição. A relação é feita
pelos dois lados e não dá para colocar a culpa em uma das partes.
Dizem que quando a relação completa
sete anos é hora de se preparar, porque alguma reviravolta vai acontecer.
O fato é que o tempo não é o responsável
pela relação de ninguém; o que está sempre em jogo é a qualidade desse
relacionamento.
Conforme a relação caminha, outros
fatores começam a interferir na vida do casal: chegada dos filhos,
instabilidade financeira, disponibilidade para a vida a dois.
Claro que pessoas lindas e tentadoras
estão por toda parte. Mas dizer que a traição ocorreu porque alguém muito mais
sexy bateu à porta não é o real motivo. Na relação extraconjugal, o traidor
busca preencher uma lacuna em sua relação conjugal que pode não abranger beleza
ou bondade, mas sim um sentimento.
A traição é uma das forças mais
dissociadoras, no lado emocional, de um casamento. Depois da perda de um filho
e da morte de pessoas próximas, a traição aparece em terceiro lugar nos estudos
sobre grandes dores.
“A traição é o rompimento de um
acordo. Isso envolve a quebra de algo que foi combinado entre as pessoas
envolvidas. Não quer dizer que a traição seja necessariamente sexual, ela pode
ser financeira, moral, etc...”, diz a psicóloga Renata Soifer Kraiser. “Não há
uma regra para o que é o começo da traição. O que para uma pessoa pode ser um
indício, para outra pode ser uma bobagem. Por isso o diálogo é tão importante,
para que as partes envolvidas tenham plena consciência de quais são as regras”.
Apesar de ser dilaceradora, nem sempre
a traição separa.
O baque emocional pode servir como
impulso para uma futura melhora da relação do casal. Assuntos antes ignorados
passam a ser tratados com cuidado e disposição para resoluções. E os dois podem descobrir como tornar
proveitoso um mau negócio!
Especialistas concordam que o
relacionamento nunca mais será o mesmo depois que uma traição for descoberta.
“É um ato falho que fica sempre presente, como uma ferida”, afirma o terapeuta
sexual Amaury Mendes.
Em seu livro “A verdade sobre a
traição masculina”, o terapeuta familiar M. Gary Neuman diz que são necessários
dois componentes para que a relação seja refeita: um cônjuge arrependido e a
certeza de que o relacionamento com a outra terminou.
Além disso, é preciso
conversar e tomar atitudes para melhorar os problemas já existentes entre o
casal. A terapia, nesses casos, é uma ajuda recomendada.
Imagens:
http://mressurreicao.blogspot.com.br/2012/10/traicao-devo-perdoar.html
http://www.significadodossonhosonline.com/2012/10/sonhar-com-traicao.html
http://blogdopcamaral.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html#.UPiGYXfjB9U
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